Falando sobre a APAEB

Postado por APAEB/Group316 on 14:10 comentários (0)

A APAEB é uma cooperativa que tem como alvo o Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira através da comercialização de tapetes e carpetes a partir da fibra de sisal produzida por cerca de 1.200 agricultores.Com mais de 29 anos de experiência exporta seu produtos para Europa, se tornando um grande empreendimento auto-sustentável e que emprega mais de 900 pessoas, todas moradoras da cidade de Valente.Representada pó Ismael Ferreira, a Apaeb tem como missão promover o desenvolvimento social e econômico sustentável e solidário, visando à melhoria da qualidade de vida da população da região sisaleira. Alem disso Ismael implantou outros projetos com o intuito de agregar valor a sua cidade com:
- Escola familiar agrícola
- Produção queijo e iogurte a partir do leite de cabra de 200 produtores da região
- Reflorestamento com plantas nativas da região
- Combate à seca com a construção de cisternas
- Microcrédito para pequenos investidores
- Casa da culturaCasa do mel
- Escola de informática
Por essas atitudes que esse homem de fibra, ou melhor, da fibra (do sisal) é conhecido no mundo. Saiba mais sobre esse Empreendedor Social de Destaque, da Fundação Schwab.

Você conhece a Região Sisaleira?

Postado por APAEB/Group316 on 13:58 comentários (0)

Na região sisaleira, a planta do sisal chegou em 1910, no município de Santaluz. Segundo Nelci Lima da Cruz, poeta e escritor do município, o sisal foi importado da Paraíba para a fazenda Bebedouro em Santa Luz.
A partir daí, a planta progrediu se expandindo para toda região. Os municípios de
Santaluz(conhecida como a capital do Sisal), São Domingos, Valente e Conceição do Coité são os que mais se destacaram na produção e cultivo do sisal e se tornaram referências nessa área. Mas, hoje em dia Conceição do Coité têm a maior produção de Sisal.



Além das atividades de exploração do sisal, que enfrentou um período de decadência após os anos 70, e das pedreiras, a base econômica é a pecuária extensiva e a agricultura familiar de subsistência, sujeita a longos períodos de seca que ciclicamente atingem a região. Ainda assim, a agriculltura familiar é uma das principais atividades econômicas da região.
O sisal é destinado em boa parte à indústria de tapetes e carpetes da APAEB-Valente (com mais de 600 empregos diretos) e outras de menor porte que trabalham diversos produtos à partir da fibra do sisal como cordas e fios. Estes produtos - principalmente os tapetes e carpetes - abastecem os mercados internos e externos, pricinpalmente a Europa, os Estados Unidos, Chile e Argentina.
O artesanato também é uma das principais fontes de renda na região, feito principalmente do Sisal. Iniciativas como a da Cooperafis (cooperativa de composta por mulheres) sediada no município de Valente são reconhecidas nacionalmente.


Em uma região castigada pela seca, a cadeia produtiva do sisal é um dos fatores econômicos mais fortes.
A renda per capita no território sisaleiro é de R$ 80,57. A maior atividade produtiva, a comercialização do sisal, sofre com a falta de incentivos políticos.
Com esforço e dedicação, as entidades da sociedade cívil vêm buscando alternativas para melhorar a qualidade de vida do produtor e do processo de trabalho que envolve o sisal, destaque para a APAEB-Valente.







Identificação do público-alvo (segmento de público a ser atingido) nos estados produtores e processadores de sisal: Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte:
Produtores de Sisal/ Donos de motores - cerca de 30.000 produtores de sisal e 3.000 donos e trabalhadores de motores poderão se beneficiar com as ações de Mobilização e Sensibilização, Capacitação, além de outras benfeitorias como: aumento da produtividade e remuneração na produção, fortalecimento do cooperativismo, melhoria das técnicas de cultivo, colheita, desfibramento e classificação da fibra.
Batedeiras - cerca de 100 batedeiras poderão se beneficiar com as ações de Mobilização,
Sensibilização e Capacitação, visando eficiência, qualidade e conseqüentemente melhores preços.
Comunidades Regionais - o programa ampliará a geração e a criação de empregos nos pólos produtores envolvidos, favorecendo a qualificação da mão-de-obra.
Indústrias Transformadoras - 16 empresas, dentre industrias, exportadores de fibras, unidades de beneficiamento e de artesanato, participam do Projeto, visando :- Melhoria na qualidade da fibra;- Aumento de produtividade e rentabilidade; - Ampliação dos mercados atuais e introdução de novos - Aumento de demanda de mercado por produtos manufaturados.